Supernatural
O ar puro da selva,
Á vontade da relva,
Assusta e gratifica.
Um orvalho salpica
Os olhos numa esbelta
Serra que lembra um celta
Que a vê e a personifica
Nos versos que metrifica,
Em frente àquela acelga
Humilde e, sem mais pelta,
Sente a alma e se amplifica;
Percebe o que não explica.
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