Lixo que é Lixo / Comentário
A revista chegou no edifício, foi entregue, recebida e devidamente acondicionada com os materiais reutilizáveis, mas é lixo que é lixo.
Alguém vai ler? Não.
Queremos lixo na sala? Não.
Já escrevi muitas vezes que a era medieval quer mostrar-se de novo.
Não, não é nenhum assunto polêmico. É um aborrecimento da mesmice.
Que se deixe esse lixo para os que tiverem a coragem de a pegar do lixo.
Toda forma de degradação civilizatória interessa aos antigos bárbaros.
Depende de cada um de nós essa atitude de jogar no lixo uma mídia que foi assinada e paga.
Grande parte da população faz o que consegue para obter cultura.
Uma vez considerada a falta de conhecimento como normal e indicadora de futuro, indica-se para o futuro todos os tipos medievais ultrapassados.
O fato é que o controle remoto da televisão é seu e você pode mudar de canal.
As assinaturas vêm com esse problema que é sério, lixo embutido.
A inversão cultural anda à solta e, tanto, que uma senhora, pasmem, ficou indignada em ver um bom jornal impresso dentro aqui de casa e pediu para levar um exemplar para mostrar às amigas?!
O jornal é bom e já comentam que ele têm de fato, o que interessa, notícias. Pego o jornal uma hora mais tarde para que outros possam ler.
_Eu não entendo a senhora.
Hoje joguei uma revista no lixo e peguei e li o meu bom jornal local.
É óbvio que leio outros jornais pela internet.
Selecionar a mídia que entra na sua casa é uma atitude.
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